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Pedro Azevedo
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04:24

Não me surpreendeu a eliminação de Portugal, do Mundial de 2010 e o adeus prematuro à África do Sul. Já tinha dito que a selecção tem bons jogadores mas não tem uma boa equipa. A principal figura da equipa passa o jogo a correr atrás da bola, mas tem pouca posse. O modelo da equipa portuguesa terá de ser revisto. Com dois anos de trabalho, o desenho de Queiroz é pouco apelativo, e a equipa mostra em campo postura de selecção pequena, jogando na expectativa e a espreitar o furo, de um erro do adversário. Mas há mais temas para reflectir. Da inédita pré-convocatória de 51 nomes, criando logo á partida, 28 insatisfeitos, à imperfeita comunicação das lesões, o que levantou as mais variadas especulações. Do discurso pouco mobilizador do seleccionador, às críticas dos próprios jogadores às opções técnicas e tácticas. Já para não falar das sucessivas alterações de jogo para jogo, o que subtraiu claramente automatismos e rotinas.
Fica a sensação após este mundial, no qual a selecção não passou dos serviços mínimos, que se perdeu uma boa oportunidade de voltar a dobrar o Cabo da Boa Esperança.
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Pedro Azevedo
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aq
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02:13

Aconteça o que acontecer, no Portugal-Espanha, há uma homenagem a render ao guarda-redes da selecção. Eduardo, tomou conta da baliza, depois de uma humilhante derrota no Brasil, no último jogo de Quim, pelas quinas. Eduardo soma 18 internacionalizações e com apenas três golos sofridos (Dinamarca, Albânia e Camarões)... Melhor, seria difícil. E Portugal, parece ter finalmente encontrado um guardião da linha de Vítor Baía, o mais internacional de sempre. É corajoso, ágil, sereno e frio, quer entre os postes, quer nas saídas. Quer no campo, quer no discurso. Eduardo é (a par de Fábio Coentrão), a grande revelação deste mundial. O guarda redes português chega ao jogo com a Espanha, sendo o único com a baliza ainda incólume na prova. Eduardo, nome sonante da monarquia britânica, é o nome que guarda a baliza de Portugal, e sem sucessor ao trono, nos próximos anos...
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Pedro Azevedo
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16:26

O seleccionador de Espanha, Del Bosque, está a ganhar a Carlos Queiroz, no jogo falado, antes do duelo ibérico. Queiroz disse três dias antes do jogo que só a partir daquele momento iria estudar a Espanha. Del Bosque afirmou que "Portugal é Ronaldo e uma equipa atrás". O técnico espanhol, colocou uma enorme pressão em cima de Ronaldo, para o duelo ibérico. É verdade que o craque português não costuma deixar-se influenciar por "mind games", mas Del Bosque fez o que lhe competia. E todos sabemos o quanto a selecção portuguesa depende do que Ronaldo for capaz. Já Carlos Queiroz, preferiu de uma forma estranhamente redutora dizer que a Espanha teria de ser alvo de estudo, como se o seleccionador, os jogadores e até os adeptos, não conhecessem de cor e salteado, como joga "La Furia Roja". Em jogos a eliminar, entre equipas de topo, os "mind games" têm sempre influência. No nosso país nasceu o melhor especialista do mundo, na matéria: José Mourinho. Mas Queiroz, que até foi professor de Mourinho no ISEF, não foi capaz de começar a ganhar à Espanha, fora do campo. Ficamos todos a torcer, para que no relvado, inverta a tendência do resultado...
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Pedro Azevedo
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23:19

Não gostei do Portugal-Brasil. A equipa portuguesa jogou com as barbas de molho. Sem ponta de lança de raiz e sem ambição na procura do golo que permitira vencer o grupo e evitar a Espanha que era o mais que provável vencedor do grupo que se cruza nos oitavos de final. O Brasil, por seu lado, foi demasiado pobre e atípico. Quando a posse de bola faz mal a uma equipa, significa, que não há ideias nem critério. O Brasil, sem Kaká e Robinho (não jogaram por castigo e lesão, respectivamente), é uma equipa vulgar e no momento não merece ser líder do rancking da FIFA. Nas oportunidades de golo que se contam pelos dedos, num jogo medíocre, salvaram-se os guarda redes Júlio César e Eduardo. De Portugal, uma achega a Queiroz. Deixar dois laterais no banco para optar por Ricardo Costa, é mau para a equipa e um injusto atestado de incompetência a Paulo Ferreira e Miguel. Mas o que importa realçar, é o apuramento. E agora venha a Espanha. Depois do país irmão, toca-nos "nuestros irmanos"... Boa sorte, Portugal!
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Pedro Azevedo
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14:34

Passaram 19 meses sobre a humilhante derrota da selecção portuguesa, em Brasília, frente ao Brasil. Carlos Queiroz, parecia ferir raios e coriscos, quando após esse jogo afirmou que a partir daquele momento, sabia quem não saltaria para a selva, com o seleccionador. Passou tanto tempo e afinal, a vassoura de Queiroz, só funcionou para um jogador: Quim. Foi o único titular em Brasília que desapareceu das convocatórias da selecção. Maniche também não voltou a vestir a camisola das quinas, mas esteve num jogo (na Dinamarca) como suplente não utilizado. Ou seja, Quim, foi para Queiroz a gazela a abater. Por isso nunca acreditei que o guarda redes, campeão pelo Benfica, fosse um dos 23 navegadores, ainda que chegasse a estar numa inusitada lista de 50 (!) pré-convocados. Se Portugal vencer o Brasil, Quim merece ser lembrado, pelos jogadores, depois de Queiroz, o ter riscado da savana africana...
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Pedro Azevedo
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14:33

Os navegadores portugueses, transformaram-se no gigante Adamastor, que afundou a nau coreana...Na Cidade do Cabo, local mítico, na epopeia dos portugueses, na era dos descobrimentos, a equipa das quinas dobrou o Cabo da Boa Esperança, e tem a presença nos oitavos de final praticamente assegurada. Carlos Queiroz produziu quatro alterações na equipa e ganhou a aposta. Tiago fez esquecer Deco. Simão apesar de não estar em forma, é melhor que Danny. Hugo Almeida desgasta mais que Liedson. E Miguel jogou no lugar de Paulo Ferreira, por ser mais ofensivo. Portugal com uma 2ª parte de gala, bateu o recorde de golos num jogo, na história da selecção em Mundiais, e passa a ser à 2ª jornada, a equipa com mais golos marcados e menos sofridos. Entre a euforia normal, após uma vitória por 7-0, quando alguns jogadores já declaravam o sonha da subidas ao capitólio, eis que surgiu Simão, com o discurso mais lúcido da comitiva lusa. É preciso ter os pés no chão, e encontrar o meio termo, nas expectativas em torno da equipa. O mais internacional jogador português dos 23 que estão no Mundial, foi o único navegador que não esqueceu o astrolábio e a rosa dos ventos, para a equipa não perder o norte, com excessos de confiança.
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Pedro Azevedo
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10:26

Assisti este domingo, véspera do jogo com a Coreia, aqui na Cidade do Cabo, a uma cerimónia que me encheu de orgulho, como português. A Federação, depositou junto da estátua de Bartolomeu Dias, uma coroa de flores, numa homenagem que juntou Gilberto Madail, outros dirigentes federativos, equipa técnica nacional, e vários elementos do staff da comitiva das quinas, presente neste mundial. O futebol, uma vez mais, proporcionou um comovente encontro com a história. A cerca de 10 mil quilómetros de Portugal, a Federação, à margem de um jogo de futebol, quis relembrar aos portugueses e ao mundo, que foi uma armada portuguesa, liderada pelo navegador Bartolomeu Dias, a primeira a dobrar o cabo das Tormentas, depois designado de Cabo da Boa Esperança. Uma viagem continuada por Vasco da Gama, abrindo o caminho marítimo para a Índia. Evocar um herói do mar da epopeia portuguesa na era dos descobrimentos, foi uma bonita lição de vida dada por homens do futebol, aos que ainda não perceberam que a gratidão tem de ser aprendida, para depois ser exercida.
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Pedro Azevedo
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05:46

Não terá sido certamente por esquecimento da vacinação contra a febre amarela, mas foram pálidas as exibições de grande parte das equipas europeias, e decepcionantes os resultados, neste arranque do Mundial da África do Sul. Espanha, Inglaterra, Itália, Inglaterra, França, Alemanha e Portugal, parecem contagiados por falta de ideias e intensidade de jogo. De resto, este mundial, está qualitativamente nivelado por baixo o que permite maior protagonismo, às equipas de menor expressão. E o caso que no momento nos interessa é o da Coreia do Norte, que foi um galho difícil de quebrar para o favorito Brasil. Um sério aviso à selecção portuguesa, que pelo que me apercebo no discurso de treinador e jogadores, parece que já ganhou o jogo, antes de começar... Portugal precisa de humildade, de saber sofrer e de por as barbas de molho, para não ser surpreendido, como nos primeiros 25 minutos, do célebre encontro do Mundial de 66. É que Eusébio só há um...e já não joga! Infelizmente...
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Pedro Azevedo
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12:45

A três dias do jogo com a Coreia do Norte, Carlos Queiroz tentou usar aquela que não é a sua melhor especialidade: a mobilização das tropas.
O seleccionador, chamou os jornalistas para dizer que "há todos os motivos para sonhar", apelando aos adeptos, para "acreditarem na equipa e "desfrutarem" com a presença das cores nacionais neste Mundial, "privilégio de apenas 32 selecções". Deu um voto de confiança a Deco, depois do mea culpa do jogador e recusou "motivos para pânico", depois da exibição descolorida, frente à Costa do Marfim. A propósito, Carlos Queiroz, justificou a fraca exibição da equipa portuguesa, com a "ansiedade própria do primeiro jogo do Mundial". Ficamos sem saber, porque a equipa não tem intensidade ofensiva, poder de fogo, entrosamento, oportunidades para golo e ...ideias. E falar-se em ansiedade, de um onze que entrou em campo com três jogadores do Chelsea, um do Real Madrid, dois do Porto, dois do Sporting e um do Benfica, entre outros, não foi a melhor desculpa para uma exibição preocupante. Queiroz perdeu uma boa oportunidade de se remeter ao silêncio, em defesa da concentração e reflexão, que se impunha em vésperas de um jogo vital. Como disse o Secretário de Estado do Desporto, é altura da falar menos e jogar mais...
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Pedro Azevedo
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07:07

O número 20 da selecção, merece nota... 20. Deco teve humildade para descaroçar o que disse e de forma objectiva esclarecer a intencionalidade das suas declarações. Deco, após o jogo com a Costa do Marfim, disse estar aborrecido com a substituição e questinou a táctica de Queiroz. Foi sincero, mas deveria tê-lo feito apenas internamente. Falar para a imprensa, contribuiu para a desestabilização do grupo, o que foi prejudicial, entre dois jogos de um campeonato do mundo. Mas ao tomar a iniciativa de, primeiro no seio do grupo e depois publicamente, assumir o erro e pedir desculpa ao seleccionador e aos companheiros, é uma atitude que o dignifica. Nota máxima para um jogador que marcou uma era na selecção. No fim do Mundial, vai começar a era "pós Deco" e vamos durante muito tempo sentir saudades de um número 10 puro e raro, como tão cedo Portugal, não encontrará...
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Pedro Azevedo
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01:46

A selecção confirmou frente à Costa do marfim, a ideia que tenho, desde o início da "era Queiroz". Tem bons jogadores que actuam em algumas das melhores equipas do mundo, mas não é uma boa equipa. A exibição frente aos marfinenses, foi preocupante e desenhou um ponto de interrogação quanto às possibilidades de qualificação para os oitavos de final. Não pelo resultado, mas sobretudo pela prestação dos "navegadores". Uma selecção apática, abúlica, sem ideias, sem critério, sem intensidade de jogo e... sem rumo. Pela negativa, destaque para a greve dos laterais nas acções ofensivas, o blackout de Deco e a inoperância da linha atacante. As pernas de Danny tremeram, Liedson andou à socapa e Ronaldo foi igual ao dos últimos dois anos, na selecção...
Pela amostra, para quem sonhava dobrar com êxito o Cabo da Boa Esperança, pode afinal nem chegar ao Bojador !
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Pedro Azevedo
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00:59

Sou um admirador do futebol de Nani. Já disse há dias, que em Nani, residiam as minhas esperanças de um brilharete da selecção portuguesa, neste mundial. Era inquestionavelmente o jogador em melhor forma na equipa das quinas, durante o estágio. Nani foi dispensado e obrigado a estar mudo e quedo, enquanto se encontrava em Magaliesburg. Chegou a Lisboa e declarou que numa semana estaria disponível para jogar. Contas feitas, perderia quanto muito os dois primeiros jogos do Mundial. E como nenhum médico até ao momento desmentiu Nani, há que apontar o dedo ao seleccionador. Carlos Queiroz falhou, ao dispensar o craque do Manchester United. E resolveu chamar Ruben Amorim, cuja distância a Nani, é como de Mercúrio a Neptuno... Queiroz tinha a obrigação de esperar por Nani, como esperou um mês por Pepe, para jogar uns minutos frente a Moçambique e ficar no banco nos primeiros jogos deste Mundial. A declaração de Nani, é o desabafo de um jogador que se sentiu injustiçado e com razão. Alguém terá de responsabilizar Queiroz, pelo desastroso acto de gestão, em vésperas do Mundial!...
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Pedro Azevedo
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10:35

Confesso que fiquei com a pulga atrás da orelha, com as condenações do Tribunal de Joanesburgo, para os presumíveis autores do assalto a dois jornalistas portugueses e um espanhol. Dois cidadãos, do Zimbabwe que ninguém viu, e de identidade desconhecida, foram condenados a 15 anos de prisão. Um indivíduo nigeriano, apanhou quatro anos. A justiça célere é de elogiar. Quando não é célere, não é justa. Mas quando é demasiado célere, levanta muitos pontos de interrogação. Os indivíduos foram condenados num julgamento ocorrido 48 horas após a detenção. Como foi possível cumprir as etapas de um processo penal, com acusação, inquérito, instrução, e julgamento, num espaço temporal tão reduzido? E como é possível, o jornalista português que esteve vários minutos a assistir ao assalto com uma arma apontada à cabeça, não ter sido chamado para identificar os acusados? Perante estes factos, concluo que a letra não dá com a careta, no alegado julgamento supersónico da justiça sul africana...
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Pedro Azevedo
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10:56

O secretário de Estado das comunidades, António Braga, esclareceu aqui em Magaliesburg, que o "governo português não pode interferir" nas questões de segurança de outro país, mesmo tendo em Joanesburgo, agentes da PSP e GNR a colaborar com a segurança do Mundial.
Tudo certo. O que não me agradou foi saber que o meu colega que foi assaltado com uma arma apontada à cabeça, tendo ficado sem material, roupa, cartões, dinheiro e documentos, foi obrigado a pagar as despesas no consulado português em Joanesburgo, onde se dirigiu para requisitar uma segunda via do passaporte. Os consulados servem para proteger os interesses e direitos dos cidadãos no estrangeiro. O de Portugal em Joanesburgo, deu um mau exemplo dessa definição.
Um caso a merecer a atenção e intervenção firme da secretaria de estado das comunidades.
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Pedro Azevedo
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12:48

O seleccionador nacional Carlos Queiroz anunciou um treino aberto ao público, na manhã seguinte ao jogo com Moçambique. Até aqui tudo bem, se tivessem participado no treino todos os jogadores. Mas como só estiveram no relvado da escola Bekker, 10 jogadores, cerca de meio milhar de portugueses (muitos deles sabe Deus com que sacrifícios...) saíram das bancadas com cara de quem comeu e não gostou! Queiroz defraudou os adeptos. Era preferível fazer o treino à porta fechada. E não se venha com o argumento da necessidade de ginásio para os que alinharam mais tempo frente a Moçambique. Hugo Almeida esteve no treino e jogou mais minutos que Ronaldo. E o capitão português ficou no hotel...As bandeiras que pintaram de verde e vermelho as bancadas do centro de treinos da selecção, mereciam mais respeito.
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Pedro Azevedo
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15:59

O sonho comanda a vida, já dizia Gedeão. Mas o sonho de Portugal ganhar o Mundial, como se pode ler no autocarro da equipa, não passa de uma utopia. A selecção de Carlos Queiroz, o máximo que poderia aspirar, seria a passagem aos oitavos de final. Se Nani, perdi as esperanças. Era o jogador em melhor forma. Bem melhor que Ronaldo, já para não falar em Simão que não merece ser titular. E para a vaga de Nani, nem era preciso estragar as férias a Ruben Amorim, que chega ao estágio sem ritmo competitivo e não será no Mundial que somará a primeira internacionalização.
Ou muito me engano, ou o sonho vai transformar-se em pesadelo, de uma selecção das quinas, que parece fadada para não ter sucesso em mundiais fora da Europa, depois das inaceitáveis presenças no México/86 e Coreia/2002.
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Pedro Azevedo
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14:02

Carlos Queiroz começou por aduzir, na Covilhã, que a bola oficial do Mundial, a Jabulani, descreve trajectórias estranhas... Aqui, em Magaliesburg, acaba de dizer que a bola tem comportamentos diferentes na altitude... A bola, deste mundial, produzida pela ADIDAS, é redonda e foi aprovada na fase de testes, por futebolistas de grande prestígio. Se Portugal, não atingir os objectivos a que se propõe neste mundial, as meias finais, a culpa não será seguramente da bola. A bola é igual para todas as equipas. O resto, é capacidade técnica, talento, táctica, capacidade física e consistência mental. É destes temas que Queiroz deveria abordar. E já agora, explicar como é possível uma selecção com os melhores jogadores das melhores equipas do mundo, não ter ainda conseguido ser uma boa equipa, na era Queiroz... Se qualquer destes temas tiver como atenuante a bola, teremos de dizer ao seleccionador, "ora bolas!..."
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Pedro Azevedo
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14:09
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Estou hospedado ao lado de Valley Lodge, mas não posso deixar de enviar para o hotel da selecção, aqui na África do Sul, um telex, para memória futura. A margem de manobra para desculpas, caso o Mundial seja um fracasso para a equipa das quinas, está muito reduzido. Pepe recuperou, Pedro Mendes, Nani e Tiago também estão aptos. Não há lesionados, o tempo está bom (parece uma primavera portuguesa, com as noites um pouco mais frias) e não falta apoio à selecção. À chegada a Magaliesburg, a selecção constatou que afinal está em casa, mesmo estando na África do Sul. Os portugueses que aqui residem (são cerca de 500 mil em todo o país), prometem dar um forte apoio à selecção portuguesa. As condições estão reunidas. Queiroz, terá agora de em campo escolher o melhor onze para fazer jus ao 3º lugar do rancking da FIFA...
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Pedro Azevedo
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13:56

As famílias dos jogadores, não se irão deslocar à África do Sul, numa medida inédita e alegadamente como garante da concentração máxima para a competição. Medida tomada pelos jogadores que desta forma abdicam das folgas. Se o Mundial, fosse na Europa, ou num país mais atractivo, claro que nada disto aconteceria. É inverno na África do Sul e as noites são geladas. Acresce, o problema da insegurança e a paisagem é desinteressante. Um misto de savana e vegetação, sem beleza e sem vida! Por tudo isto, recomenda-se que as famílias dos jogadores fiquem em casa. Jogadores que vão ter boas condições em Valley Lodge. Como se pode ler no portão da entrada do hotel (na foto), é uma casa de campo de quatro estrelas, para uma escapadela... Espera-se que sirva de quartel general da selecção, até 11 de Julho. Seria bom sinal! E as famílias compreenderiam...
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Pedro Azevedo
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01:58
Há menos de 24 horas na África do Sul, já deu para ver que a organização do Mundial de 2010 é uma obra por acabar... Homens e máquinas andam na estrada em obras infindáveis, numa corrida contra o tempo, de um país que trabalhou com lentidão, e que não está preparado para receber um evento desta magnitude. E quando o jornal da caserna anunciou que os portugueses são especialistas em deixar tudo para a última, afinal enganou-se. Por esta altura, no euro 2004, faltava muito menos para colocar a prova de pé...