Posted by Pedro Azevedo | Posted on 11:03
Um considerável número de árbitros de primeira categoria, solidários com os companheiros de classe que serão afectados pelo novo Código Contributivo da Segurança Social, uniram-se e manifestaram indisponibilidade para a jornada de 6 e 7 de Novembro. Os pressupostos corporativistas que presidiram ao pedido de dispensa dos árbitros, voltaram a não merecer o apoio do presidente da Comissão de Arbitragem da Liga. Vítor Pereira, depois de publicamente ter arrasado Olegário Benquerença e Luís Marcelino, após o célebre Guimarães-Benfica, decidiu agora a assobiar para o lado, num momento em que os árbitros precisam de solidariedade e apoio. Vítor Pereira, que era árbitro, antes de ser dirigente, limitou-se a dizer que recebeu o pedido de escusa de "12 árbitros e 24 assistentes", sem uma única palavra para a classe a que pertenceu, mas que hoje insiste em olhar de cima para baixo, optando por ocupar o lado errado da trincheira. E como já se apercebeu pelas reacções dos árbitros, nas acções de avaliação e aperfeiçoamento, Vítor Pereira tem cada vez mais soldados, com o passo trocado...
Pois é, meu caro PA, mas pelo que já pude saber através de informação que fui apanhando do governo, de outras organizações de árbitros que não a APAF, isto tudo cada vez mais me parece gato escondido com rabo de fora.
Corre até por aí uma muito engraçada: o Benfica apelou à falta de adeptos no Dragão e os árbitros logo acederam ao apelo dos responsáveis benfiquistas.
Ah, tem opinião sobre o porquê de se ter realizado o jogo Académica-F.C.Porto, com o campo naquelas condições? Quem tinha mais a perder, em todos os itens por onde se queira analisar o assunto?
Um abraço