Posted by Pedro Azevedo | Posted on 11:27
Qualquer clube do meio da tabela do campeonato português teria um acto eleitoral mais mediático do que o da Liga Portuguesa de Futebol Profissional. Com dois rostos desconhecidos dos adeptos do futebol e até de alguns clubes, António Laranjo e Mário Figueiredo rivalizam pela principal cadeira da Liga, numa luta sensaborona, na primeira vez que a corrida é feita a dois.
António Laranjo apresenta-se como favorito. Apoiado por Benfica, Porto e Sporting e entre outros emblemas, pela comissão que representa os clubes da Liga Orangina, Laranjo, de 53 anos, é administrador da Refer e desempenhou funções de director do Euro2004. Prometeu lutar por “um reenquadramento fiscal do futebol que desagrave os problemas financeiros dos clubes” e foi acusado pelo seu adversário nas urnas, de ser “o candidato da Olivedesportos” detentora dos direitos televisivos dos campeonatos profissionais.
Mário Figueiredo, advogado de 45 anos, tem exercido na última década um conjunto de missões e competências de âmbito jurídico na Liga. Apesar do maior número de apoios reunidos pelo opositor, Figueiredo confia na eleição, considerando prioritária a “renegociação dos direitos televisivos”, por considerar que “os 90 milhões de euros gerados pelas transmissões, poderão aumentar, em benefício de todos os clubes”.
O novo presidente da Liga terá menos poder que o antecessor. Com a actual configuração estatutária, resultante do Regime Jurídico das Federações, a Liga perdeu grande parte da autonomia que detinha, porque no actual quadro jurídico, é a FPF que surge como a entidade máxima da regulação do futebol nacional.
Com menos poder, menos competências e menos afazeres, é bem provável que os clubes brevemente concluam que o presidente da Liga já não justifica o vencimento mensal bruto de 25 salários mínimos…
António Laranjo apresenta-se como favorito. Apoiado por Benfica, Porto e Sporting e entre outros emblemas, pela comissão que representa os clubes da Liga Orangina, Laranjo, de 53 anos, é administrador da Refer e desempenhou funções de director do Euro2004. Prometeu lutar por “um reenquadramento fiscal do futebol que desagrave os problemas financeiros dos clubes” e foi acusado pelo seu adversário nas urnas, de ser “o candidato da Olivedesportos” detentora dos direitos televisivos dos campeonatos profissionais.
Mário Figueiredo, advogado de 45 anos, tem exercido na última década um conjunto de missões e competências de âmbito jurídico na Liga. Apesar do maior número de apoios reunidos pelo opositor, Figueiredo confia na eleição, considerando prioritária a “renegociação dos direitos televisivos”, por considerar que “os 90 milhões de euros gerados pelas transmissões, poderão aumentar, em benefício de todos os clubes”.
O novo presidente da Liga terá menos poder que o antecessor. Com a actual configuração estatutária, resultante do Regime Jurídico das Federações, a Liga perdeu grande parte da autonomia que detinha, porque no actual quadro jurídico, é a FPF que surge como a entidade máxima da regulação do futebol nacional.
Com menos poder, menos competências e menos afazeres, é bem provável que os clubes brevemente concluam que o presidente da Liga já não justifica o vencimento mensal bruto de 25 salários mínimos…
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