Posted by Pedro Azevedo | Posted on 12:27
Vítor Baía, o nome no mundo com mais troféus conquistados, é um símbolo vivo do FC Porto e do futebol português. No momento em que terminou uma ligação de mais de 20 anos ao emblema portista, impõem-se algumas reflexões. Desde logo, o pouco aproveitamento, que a SAD azul e branca tirou da imagem de uma figura com tanto prestígio. Baía esteve três anos como director das relações externas, mas para além de uma ou outra intervenção em sorteios da Taça e da Champions, o lugar não tinha qualquer visibilidade. Para fazer o que Baía fez em três anos, o agora dirigente, licenciado em Gestão do Desporto, achou que não valia a pena continuar, pedindo a Pinto da Costa, com a elegância que se lhe reconhece, a cessação das funções que exercia. Ficou claro, que era cargo a menos, para nome grande demais. E a estrutura directiva do FC Porto, esbanja um elemento com um perfil sem paralelo, entre a família azul e branca. Um luxo nos tempos que correm. Tempos em que os clubes nem conseguem descortinar no quadro de jogadores, referências que possam ostentar a braçadeira como capitães da equipa e porta-estandartes da bandeira. E o FC Porto é actualmente um desses casos...
Vítor Baía é um dos jogadores mais importantes do FC Porto e do futebol português. Foi fundamental como guarda-redes e, no primeiro ano de Jesualdo, serviu como grande referência. Deixou o futebol. Cedo? Talvez, mas foi a opção, até porque se quis manter ligado ao clube. Estava num cargo sem relevância, aparecendo raras vezes, sem qualquer influência directa na equipa. Pode, merece e deve conseguir melhor.