Os dirigentes do Sporting em exercício, despediram Paulo Sérgio e no dia seguinte confiaram aos adjuntos, a orientação da equipa na Madeira, frente ao Nacional. O director-geral do Sporting, José Couceiro, aceitou assumir o cargo de treinador principal, a partir de 2ª feira e na véspera, foi para o banco, sentando-se ao lado dos adjuntos de Paulo Sérgio mas apenas nas funções de dirigente, nesse mesmo jogo com o Nacional. Provavelmente ninguém compreendeu esta babilónica mudança técnica no Sporting. E é não só mas também devido a estes actos de gestão, que o terceiro lugar dos leões está em risco. De resto, a equipa, sem grande surpresa, atingiu na Madeira os 30 pontos perdidos no campeonato, numa época em que se sujeita a entrar para a história, com o pior registo de sempre. E tudo isto, não é obra da "falta de sorte", a explicação da moda em Alvalade. É falta de rumo, de liderança e da identidade que no passado tornou o Sporting num grande emblema, respeitado e temido pelos adversários. Na realidade, como pode ler-se nos genéricos das séries de ficção, qualquer semelhança desse Sporting com o actual, é pura coincidência...