José Eduardo Bettencourt, há menos de um mês anunciava a contratação de José Couceiro, para o cargo de director-geral, sobretudo para deixar o então presidente do Sporting, menos exposto aos resultados do futebol. E tão pouco tempo volvido, depois de uma derrota em casa frente ao Paços de Ferreira, Bettencourt demitiu-se. Saiu o presidente e o treinador continua! E também permanecem firmes nos cargos, os homens que deveriam escudar o presidente dos resultados desportivos: José Couceiro e Costinha. Conclusão: os últimos acontecimentos em Alvalade, ajudam a explicar o porquê do Sporting ganhar menos vezes que os outros chamados grandes. Nos outros, a última cabeça a rolar é a do presidente. No Sporting foi a primeira... Pessoalmente, entendo que o Sporting deveria avançar para eleições, à procura de um novo rumo. Cooptar um dirigente para dar continuidade ao projecto Bettencourt, seria manter os sinais de fragilidade que a agremiação leonina precisa de erradicar. Fragilidade e crise nas relações de confiança interna. Que se saiba, nenhum dos rostos do futebol do Sporting, colocou (no mínimo...) o lugar à disposição depois da demissão de Bettencourt.