Posted by Pedro Azevedo | Posted on 08:43
Depois de várias juras de amor ao Benfica, Fábio Coentrão, assinou por seis temporadas pelo Real Madrid. O jogador tomou a opção certa. Ingressa no maior clube do mundo. O Benfica vendeu bem. Nos tempos que correm poucos clubes se podem ufanar de uma venda por 30 milhões, de um defesa esquerdo... A saída de Coentrão do Benfica empobrece a Liga Portuguesa de Futebol mas reforça a qualidade do treinador Jorge Jesus, o grande responsável pela afirmação de um talento que teve a carreira ameaçada. Basta recordar que o "Figo das Caxinas" não era opção para Marcelino Toral, no Saragoça. No Benfica, Jesus adaptou Fábio Coentrão à lateral esquerda e garantiu que sob a sua orientação, o jogador seria a curto prazo um dos melhores do mundo na sua posição. Na transferência de Coentrão para o Real Madrid, como a recente passagem de Villas-Boas para o Chelsea, fica também provado que no futebol profissional, o amor à camisola é um sentimento que se resume ao sócio que paga a cota, exibe o cachecol e a bandeira e ocupa o lugar na bancada. Da vedação para dentro do campo, para encontrar os fiéis depositários dessa transcendência de paixão acrisolada pelo emblema, será necessário recuar ao tempo da vida a preto e branco...
"Da vedação para dentro do campo (...) será necessário recuar ao tempo da vida a preto e branco..."
É bem verdade, longe vai o tempo do Amor à camisola!
Boa sorte para o Coentrão é o que se deseja.
E cumprimentos pelos bons textos =)