Posted by Pedro Azevedo | Posted on 12:45
A três dias do jogo com a Coreia do Norte, Carlos Queiroz tentou usar aquela que não é a sua melhor especialidade: a mobilização das tropas.
O seleccionador, chamou os jornalistas para dizer que "há todos os motivos para sonhar", apelando aos adeptos, para "acreditarem na equipa e "desfrutarem" com a presença das cores nacionais neste Mundial, "privilégio de apenas 32 selecções". Deu um voto de confiança a Deco, depois do mea culpa do jogador e recusou "motivos para pânico", depois da exibição descolorida, frente à Costa do Marfim. A propósito, Carlos Queiroz, justificou a fraca exibição da equipa portuguesa, com a "ansiedade própria do primeiro jogo do Mundial". Ficamos sem saber, porque a equipa não tem intensidade ofensiva, poder de fogo, entrosamento, oportunidades para golo e ...ideias. E falar-se em ansiedade, de um onze que entrou em campo com três jogadores do Chelsea, um do Real Madrid, dois do Porto, dois do Sporting e um do Benfica, entre outros, não foi a melhor desculpa para uma exibição preocupante. Queiroz perdeu uma boa oportunidade de se remeter ao silêncio, em defesa da concentração e reflexão, que se impunha em vésperas de um jogo vital. Como disse o Secretário de Estado do Desporto, é altura da falar menos e jogar mais...
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