Posted by Pedro Azevedo | Posted on 01:46
A selecção confirmou frente à Costa do marfim, a ideia que tenho, desde o início da "era Queiroz". Tem bons jogadores que actuam em algumas das melhores equipas do mundo, mas não é uma boa equipa. A exibição frente aos marfinenses, foi preocupante e desenhou um ponto de interrogação quanto às possibilidades de qualificação para os oitavos de final. Não pelo resultado, mas sobretudo pela prestação dos "navegadores". Uma selecção apática, abúlica, sem ideias, sem critério, sem intensidade de jogo e... sem rumo. Pela negativa, destaque para a greve dos laterais nas acções ofensivas, o blackout de Deco e a inoperância da linha atacante. As pernas de Danny tremeram, Liedson andou à socapa e Ronaldo foi igual ao dos últimos dois anos, na selecção...
Pela amostra, para quem sonhava dobrar com êxito o Cabo da Boa Esperança, pode afinal nem chegar ao Bojador !
Caro Pedro Azevedo, infelizmente a selecção realizou ontem uma exibição muito pobrezinha, contudo não creio que as culpas possam ser todas atribuídas ao Senhor Professor Carlos Queiroz porque houve jogadores que jogaram abaixo das suas possibilidades, com muito individualismo e o ambiente dentro ou em redor da selecção nacional é pouco saudável.
Portanto resta ganhar e golear a Coreia do Norte, mas sobretudo melhorar o ambiente interno, bem como moderar certas críticas que podem complicar a tarefa de Portugal.
Estou-me a referir a Jorge Jesus e Luís Figo que foram no mínimo infelizes nas palavras que disseram, pois Deco merece respeito pelo tem dado ao futebol português e o senhor Luís Figo que parece ter-se esquecido que já capitão da selecção nacional, logo conhece os meandros daquele balneário, pelo que deveria ser mais pedagógico e cuidadoso nas suas palavras.
Cumprimentos
Dave
Pedro, calma! Os italianos começam sempre assim e depois acabam em grande...Mas que foi muito fraquinho, ai isso foi.
Um abraço
O empate é bom? É mau? É os dois e não é nenhum ao mesmo tempo! Por um lado, não perdemos, não ficamos em desvantagem frente a um adversário, teoricamente, directo. No entanto, por outro, não conseguimos uma vitória que deixaria tudo bem encaminhado.
Pior do que isso, creio, foi a atitude - como diz. Sem garra, sem alma, sem alegria no futebol praticado. Assim torna-se difícil e aumenta o nosso pessimismo.
Pedro, bom trabalho. Um abraço.
O medo de perder foi notório em Portugal. Mais que o medo, receio até entendia. Era fundamental não perder, mas bolas, Queirós que o assumisse, sem rodeios. Escusava depois de vir com desculpas de mau pagador justificar o injustificável. Deixar Liedson sozinho na frente é "matar" o levezinho. A entrada de Amorim, acabadinho de chegar leva a questionar: então se é assim opção tão válida, porque o deixou de fora de início? E poderia inumerar outras opções com as quais não concordo. Mas o treinador é ele, não sou eu. Mas, bolas, Queirós que se assuma, de vez, como medroso que é, para ver se o povo deixa de ser enganado. E depois logo se vê se jogar para o pontinho chega ou não.
António Rodrigues
Meu caro Pedro Azevedo. Sou seu ouvinte a mais de 10 anos...ADORO OS SEUS RELATOS...
Lembro me de um relato na Povoa do Varzim em que estava rouco...Nunca tinha ouvido tal coisa, pensava que vocês eram imunes a essas coisas:-)
Agora mais a serio, Portugal em minha opinião não passa o grupo.
Mais uma desilusão!!!