Posted by Pedro Azevedo | Posted on 04:24
Não me surpreendeu a eliminação de Portugal, do Mundial de 2010 e o adeus prematuro à África do Sul. Já tinha dito que a selecção tem bons jogadores mas não tem uma boa equipa. A principal figura da equipa passa o jogo a correr atrás da bola, mas tem pouca posse. O modelo da equipa portuguesa terá de ser revisto. Com dois anos de trabalho, o desenho de Queiroz é pouco apelativo, e a equipa mostra em campo postura de selecção pequena, jogando na expectativa e a espreitar o furo, de um erro do adversário. Mas há mais temas para reflectir. Da inédita pré-convocatória de 51 nomes, criando logo á partida, 28 insatisfeitos, à imperfeita comunicação das lesões, o que levantou as mais variadas especulações. Do discurso pouco mobilizador do seleccionador, às críticas dos próprios jogadores às opções técnicas e tácticas. Já para não falar das sucessivas alterações de jogo para jogo, o que subtraiu claramente automatismos e rotinas.
Fica a sensação após este mundial, no qual a selecção não passou dos serviços mínimos, que se perdeu uma boa oportunidade de voltar a dobrar o Cabo da Boa Esperança.
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